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Nove anos sem Guy Ligier

  • ogalofrances
  • 23 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 12 de out. de 2024

Por Marcio Arruda O nome de Guy Ligier se confunde com o automobilismo francês. O antigo chefe de equipe da Fórmula 1, que ajudou muitos pilotos franceses a entrarem ou a seguirem carreira na categoria, é até hoje lembrado pelo sucesso nas pistas. Nesta sexta (23/8), é lembrado o nono aniversário de morte de Ligier.


Tendo feito carreira no rali e em categorias de monopostos de base, Ligier chegou à Fórmula 1. Como piloto, teve poucas oportunidades e não fez sucesso. Foram 12 GPs disputados entre 1966 e 1967. O melhor resultado foi o oitavo lugar no GP da Alemanha de 1967, vencido por Denny Hulme, seu companheiro na Brabham.

Antes de se aventurar como piloto de F1, Ligier conquistou a vitória na edição de 1964 das lendárias 24 Horas de Le Mans.

Nove anos depois, em 1976, Ligier voltou ao grid da Fórmula 1. Desta vez como chefe de uma equipe que levava seu nome. A Ligier se firmou no cenário mundial como uma escuderia para promover pilotos franceses à F1.

Ligier deu oportunidades a Jacques Laffite (piloto que disputou mais GPs pela escuderia), René Arnoux, Olivier Panis (que conquistou a histórica vitória no GP de Mônaco de 1996),  Erik Comas, Philippe Alliot, Jean-Pierre Jarier, Didier Pironi (que foi vice-campeão em 1982 com a Ferrari), Eric Bernard, Patrick Tambay (que disputou o titulo mundial de 1983 com a Ferrari), Patrick Depailler, Jean-Pierre Jabouille e Philippe Streiff.


Mas não foram só pilotos franceses que passaram pela equipe. O chefe francês teve os brasileiros Raul Boesel e Pedro Paulo Diniz, em épocas distintas, em seus carros.

Em 1996, quando a equipe já estava nas mãos de Tom Walkinshaw e Flavio Briatore, houve a venda para Alain Prost. O tetracampeão mundou o nome da escudeira em 1997, que passou a se chamar Prost Grand Prix.

Longe das pistas, Ligier faleceu em Nevers, a 260 quilômetros ao Sul de Paris, aos 85 anos.

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