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Lyon reclama da arbitragem da derrota para Le Havre

  • ogalofrances
  • 14 de jan. de 2024
  • 2 min de leitura

O Olympique de Lyonnais expressou grande descontentamento após a derrota para o Le Havre, no domingo por três a um. Na zona mista, o diretor desportivo do clube de Lyion, David Friio, chegou a manifestar a sua indignação pelas decisões do árbitro Gaël Angoula, originário de Le Havre e ex-jogador de futebol.

Foto: Olympique Lyonnais

Critério essencial no processo de nomeação de árbitros, a filiação geográfica baseia-se no local de residência e não na cidade de nascimento. Nascido em Oullins, no Ródano, o árbitro Clément Turpin pode, por exemplo, apitar jogos do Lyon porque vive em Saône-et-Loire e pertence à Ligue Bourgogne Franche-Comté. Angoula vive em Gard e está ligado à Ligue d'Occitanie, diferentemente do clube da Normandia. O processo foi, portanto, respeitado, mas os torcedores do Lyon questionaram a sua relevância face a certas decisões arbitrais consideradas, por eles, ilegítimas. Depois de ter mostrado o cartão amarelo para o zagueiro Jake O’Brien por uma sola na canela direita de Daler Kouziaïev, o árbitro Angoula foi chamado pelo VAR. Após consultar as imagens, optou pela aplicação do vermelho para o irlandês. No segundo tempo, o árbitro também expulsou Duje Caleta-Car após um carrinho no tendão de Aquiles esquerdo de Nabil Alioui. E as reclamações não param por aí: três minutos antes do Havre abrir o placar, Christopher Opéri pulou para afastar a bola. No movimento e no ar, ele acertou o tornozelo direito de Clinton Mata. Pouco antes do intervalo, em cobrança de escanteio, Emmanuel Sabbi tocou com um braço dentro da área. O árbitro viu e entendeu que o braço estava colado ao corpo e, por isso, não marcou pênalti. Para discutir essas duas situações, Laurent Prud'homme, diretor-geral do OL, contatou Stéphane Lannoy na manhã desta segunda-feira (15/01). Para evitar qualquer polêmica, Lannoy se ofereceu para realizar uma videoconferência com os profissionais do OL. Também não se arrepende de ter escalado Angoula nesta reunião. “Partimos do princípio de que o árbitro é honesto e íntegro”, explica. Promovido à Ligue 1 nesta temporada, o ex-zagueiro de 41 anos pode arbitrar os clubes onde atuou, como foi o caso do Dunquerque em 2019. No passado, Angoula também apitou jogos do Havre.

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